Não gosto de médicos?
Pois não, ehehe! Médicos enquanto médicos, claro! Se vou ao médico é porque estou doente, e se não estiver tenho a certeza que eles me vão descobrir qualquer coisa e basicamente é isso.
Não tem nada a ver com as pessoas - a Dra. Manuela Costa, minha médica de família, é uma mulher fantástica; o Dr. Helder Ornelas, pediatra dos meus filhos, é um homem adorável e absolutamente brilhante; o Dr. Joaquim Miguel, que foi meu ginecologista durante 23 anos, trouxe os meus dois filhos ao mundo, diagnosticou o cancro da minha mãe, e que considero um amigo muito querido, é um dos homens mais competentes (além de atraente!) que conheço.
E menciono apenas estes 3 para não me alongar demasiado. Admiro neles a vocação, a dedicação, a permanente disponibilidade. São seres humanos extraordinários!
Por outro lado adoro séries com médicos. Vejo e revejo os episódios de ER com verdadeira devoção. É provavelmente a melhor série passada em ambiente hospitalar de sempre. Também vejo House MD e sou fã incondicional da sua irreverência. E tenho pena de não ter acesso ao Fox Life para ver Grey's Anatomy...
Diz-me o meu amigo Javier (aliás Dr. Javier Perales!) que estas séries nem sempre são muito realistas. Na opinião dele, House MD é até impraticável, mais que não seja pela despesa que representaria ter uma equipa de médicos a tratar um doente de cada vez. Embora ele também seja fã ;)
Seja como for, realista ou não, quem pode resistir ao charme destes médicos*?
Mais ainda, como resistir ao charme de um médico bem real que re-entrou na minha vida após anos de afastamento e que todos os dias me faz acreditar que o sol e todas as estrelas brilham por mim?
* Noah Wyle e Goran Visnjic, respectivamente Drs. John Carter e Luka Kovac em ER.
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