sábado, maio 27, 2006

Tristeza

Ontem deitei-me cedo... a semana que passou foi complicada para mim, muito trabalho, algumas angústias, falta de tempo. Nem o correio tive tempo de ver.
Hoje cai-me tudo em cima! Há dias que mais valia não amanhecerem.

URL not found... hã!? que é isto? seria isto que vinha no e-mail do Pedro Efe? ...??... oh, Pedro, olha só! Que raio te passou pela cabeça para apagares o blog? Tu sabes que eu nem sempre ia visitar-te, ultimamente nem apareço no Messenger, mas de vez em quando sabia-me bem passar pelo teu lado esquerdo e ler as tuas histórias, os teus dias em família, saber das tuas crias, do cão e do gato, dos teus cozinhados, do sentir desse teu lado esquerdo tão bonito. Foi o meu lado esquerdo que me levou até ti e esta blogosfera ficou menos rica. Agora, não há link para juntar ao teu nome.
Note to Self: 2ª feira tenho que abrir o Messenger porque, de repente, deu-me uma saudade enorme de falar contigo.

Bem, vamos lá ver o que anda este pessoal a escrever... Gotinha, Jacky... xiça, tenho que actualizar os links na barra lateral, favoritos - Fraternidade... deixa ver o que diz o meu amigo Fernando, escreve tanto, só pra ele é meia hora de certeza... vou primeiro à River... Caracolinha... Sonia, foi ver os Placebo, pois, que inveja, e eu aqui!

Sabes Fernando, parecia querer parar o tempo e não ter de ler o que li. Às vezes parece que o coração adivinha e retardamos o momento de receber certas notícias.
Acabei por abrir o Fraternidade, preparada para te ler e comentar, porque hoje até tenho um pouco mais de tempo. Mas encontrei apenas um "continua", um girassol colocado ali no dia em que a minha mãe faria 67 anos se ainda estivesse entre nós. E muitas mensagens dos muitos amigos que tens, porque os homens como tu deixam a sua marca de forma indelével em tudo o que tocam.
Jantámos juntos duas vezes, e numa delas ofereceste-me um pequeno mago, do Merlim para a menina da caixinha, que continua ali, na estante por cima do pc, a olhar por mim com o seu feitiço de pai protector. Tinhas um abraço caloroso, a ternura de quem já viveu tanto, a raiva incontida de quem não consegue conformar-se com a injustiça.
Como disse o nosso amigo OrCa, continuas aí, não é? Continuas a tua vida nas nossas vidas. Não poderia ser de outro modo.
Até já, um beijo na testa, e bom sono!


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