bastava alguma boa-vontade. A revista Visão contratou a especialista da ONG britânica Missing People, Teri Blythe, para actualizar as fotografias dos menores desaparecidos e esquecidos pela PJ portuguesa que o poderia ter feito gratuitamente, com o NCMEC nos Estados Unidos, através da Interpol. Não vou comentar... comprem a Visão desta semana, leiam e pensem.
Aqui apenas vou deixar as imagens que digitalizei da revista Visão, da qual, hoje em especial, me orgulho de ser assinante.
E mais uma vez, nunca me cansarei de o fazer, lanço o apelo a todos os que por aqui passam: apoiem a APCD, associem-se, participem, envolvam-se na medida do possível (vejam o post anterior para saber como). Por pouco que vos pareça o que podem fazer, acreditem que será sempre útil e importante. Nem que seja apenas pagar a quota mensal simbólica da Associação. Hoje são estes os meninos portugueses desaparecidos, amanhã todos estamos sujeitos a que sejam os nossos filhos... pensem nisto! Não acontece só aos outros!
Cliquem nas imagens para verem maior, e sintam-se à vontade para as levar e divulgar nos vossos blogs, ou enviá-las por e-mail a todos os vossos contactos.
PS1: Talvez por estar habituada às outras fotos reconstruídas do Rui Pedro, é precisamente a dele a que me parece menos bem. Mas este é um trabalho de um valor extraordinário :)
PS2: A música que ouvem aqui é uma cover dos Blind Zero (Drive dos Cars) e parece-me excelente para acompanhar o assunto. Os Blind Zero foram a primeira banda a disponibilizar ajuda à APCD através do MySpace do Rui Pedro. Além deles a Associação conta também com os Clã, Fingertips, You Should Go Ahead e Bunny Ranch. E mais virão...
Já aqui falei deles. Da pouca visibilidade que lhes é dada, quer pelas autoridades deste país, quer pela nossa sociedade civil. Do muito que se lamenta o desaparecimento da pequena Maddie, do muito que se faz para tentar encontrá-la e muito bem, e do tão pouco que sempre se fez para encontrar os nossos meninos, para apoiar as suas famílias. Que também sofrem, que também esperam e desesperam, que não foram negligentes mas que, mesmo assim, viram os seus filhos desaparecerem e as poucas pistas que a eles podiam conduzir serem praticamente ignoradas, que vivem há anos a angústia de não terem notícias.
Para que a justiça seja reposta e para que TODAS as crianças desaparecidas neste país, portuguesas ou não, tenham o mesmo tratamento, para apoiar efectivamente as famílias que passam por este drama, para alertar pais e educadores, para desenvolver acções que chamem a atenção da sociedade para a necessidade de nos empenharmos e unirmos, para que os nossos meninos não sejam esquecidos e porque a esperança não deve morrer, os familiares do Rui Pedro criaram a primeira ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE CRIANÇAS DESAPARECIDAS.
Que precisa da ajuda e colaboração de todos. É óbvio porquê. Mas se não consegues pensar em nenhum motivo, pensa apenas que pode acontecer a qualquer um. Que um dia, quando menos esperamos, podemos ser nós à procura dos nossos filhos.
E já que estás aqui, visita estes sites dedicados ao Rui Pedro (e fica à vontade para copiar qualquer material que queiras publicar no teu blog ou site, ou enviar por e-mail aos teus contactos!):
Já aqui falei, e a propósito do circo mediático montado à volta do desaparecimento da Maddie, que pouco se fez e faz pelos nossos meninos desaparecidos, alguns há tantos anos que hoje já são jovens adultos que vivem, sabe Zeus com que traumas, longe das suas famílias. Ou não vivem mas, ainda assim, têm o direito de ser devolvidos a quem os ama e procura.
Parece-me que se deve fazer tudo o que é possível para encontrar estas crianças. E é o que estão a fazer algumas pessoas neste site/blog dedicado ao Rui Pedro. Quem quiser pode associar-se e participar de acordo com a sua disponibilidade e vontade de ajudar.
Podem começar por enviar o retrato robot do Rui com a sua idade actual a todos os contactos da vossa lista de correio. Talvez conheçam alguém nas rádios, nas televisões, no meio artístico ou desportivo que possa unir-se a esta luta. Se todos fizermos alguma coisa, por pouco que seja, muito estará a ser feito e, quem sabe, a esperança poderá ser devolvida a esta família.
